Mudanças no estilo de vida podem atrasar demência

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A Alzheimer Portugal alerta para a necessidade de alterar comportamentos do dia-a-dia como forma de diminuir o risco de desenvolver demência, no âmbito das comemorações do Dia Mundial da Saúde Mental, que se assinalou ontem.

“Segundo os últimos dados publicados na revista científica The Lancet é possível evitar um em cada três casos de demência, se forem controlados os fatores de risco como a obesidade, a diabetes, a hipertensão e se for promovida a atividade física e fomentado o contacto social”, explica José Carreira, presidente da Associação.

E sublinha: “Infelizmente, os grandes fatores de risco para a demência – a idade e os genes – não são possíveis de controlar. Por isso mesmo, é importante fazer o que está ao nosso alcance: adotar um estilo de vida saudável e alterar os nossos hábitos”.

Nunca é demasiado cedo para começar a cuidar da sua memória. Segundo os cientistas, as mudanças que ocorrem no nosso cérebro e que podem resultar em demência, começam a formar-se décadas antes dos primeiros sintomas aparecerem.

Esta Associação foi constituída com o objetivo de promover a qualidade de vida das pessoas com doença de Alzheimer e dos seus familiares e cuidadores.

A Organização Mundial de Saúde estima que em todo o mundo existam 47.5 milhões de pessoas com demência, número que pode atingir os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050 para os 135.5 milhões. A doença de Alzheimer assume, neste âmbito, um lugar de destaque, representando cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência (World Health Organization [WHO], 2015).

7 dicas para reduzir o risco de desenvolver demência

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