Mulher processa Câmara por não poder comprar brinquedos sexuais

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Morderska / wikimedia commons

Uma mulher norte-americana está a processar a Câmara da localidade onde vive pelo direito de comprar brinquedos sexuais. Isto porque, desde 2009, não se podem adquirir este tipo de artefactos de forma livre na cidade de Sandy Springs, na Geórgia.

As autoridades de Sandy Springs restringiram a compra de brinquedos sexuais a quem tenha uma prescrição motivada por razões médicas, científicas, educacionais, legislativas ou judiciais. Ora, Melissa Davenport, que sofre de múltiplas escleroses que lhe afectaram o Sistema Nervoso Central e, consequentemente, a sua capacidade de excitação e/ou de atingir o orgasmo, não consegue uma prescrição médica para os adquirir.

Eles têm esta mente suja sobre a forma como as pessoas os vão usar“, lamenta-se a mulher, referindo-se aos médicos, em declarações ao canal WSB-TV.

Melissa Davenport alega que os brinquedos sexuais estão a salvar o seu casamento de 24 anos, depois de os seus problemas de saúde terem colocado o relacionamento em cheque. O recurso a brinquedos sexuais ajudou a reacender a chama no quarto e a manter o casal unido, afiança a mulher no processo movido contra a Câmara de Sandy Springs.

O advogado da mulher, Gerry Weber, alega, citado pela WSB-TV, que a lei viola o direito individual à privacidade e a 40.º emenda. “As pessoas têm o direito de decidir por si mesmas se estes aparelhos as ajudam na sua vida íntima e o governo não tem nada que entrar no quarto e secundarizar essa decisão“, refere.

O processo inclui ainda o artista Marshall Henry que utiliza habitualmente brinquedos sexuais nos seus trabalhos e que lamenta as dificuldades em os adquirir para este efeito.

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