É provavelmente o Museu mais estranho do mundo, reunindo uma colecção de quase 300 pénis! O Museu Fálico Islandês, ou simplesmente o Museu do Pénis, como é mais conhecido, começou como uma espécie de piada, mas o seu criador quer que o projecto seja levado a sério.

Situado em Reiquiavique, a capital da Islândia, o Museu do Pénis apresenta uma colecção de cerca de 300 falos e partes penianas de quase todos os mamíferos do país e de algumas espécies de todo o mundo, incluindo baleias, ursos polares, focas e homens.

Homem compra alongador de pénis e recebe uma… lupa!

O Museu recebeu quatro pénis humanos de “prenda“, de um modo absolutamente legal, conforme se salienta no seu sítio oficial. A busca pelo primeiro pénis de homem originou, de resto, um documentário que tem sido exibido e aclamado em vários festivais de cinema pelo mundo.

“The Final Member” [“O Membro Final”], realizado por Jonah Bekhor e Zach Math, conta a hilariante história dessa procura, quase em jeito de concurso entre um islandês idoso, Pall Arason, conhecido por ser mulherengo, e um americano na casa dos 50 anos, Tom Mitchell. Ambos os candidatos se prontificaram a doar os seus pénis; Pall Arason após a morte e Tom Mitchell ainda em vida!

“Sempre tive um sonho de fama e fortuna, não para mim, mas para o Elmo“, eis como este Tom Mitchell, que apelida o seu pénis daquela forma, justificava a sua ideia de retirar os órgãos sexuais para os doar ao Museu.

Homem bêbado desmaia e acorda sem pénis

No fim de contas, Arason foi o escolhido como o primeiro doador de um pénis humano para este inusitado Museu, mas, num dado que acrescenta estranheza a tudo o resto, o membro acabou por ficar demasiado encolhido durante o processo de preservação. “Deveria tê-lo posto em vinagre“, é o desabafo que o fundador do Museu, Sigurour Hjartarson, deixa no documentário.

Ora atente no apetecível “trailer” de “The Final Member”…

Depois de tudo isto, a curiosidade em torno deste peculiar Museu aumentou a nível Mundial, mas Sigurour Hjartarson não ficou agradado, lamentando a demasiada atenção prestada ao pénis humano. De resto, este antigo professor não gosta que se aborde o seu projecto com sentido de humor.

“Espero que as pessoas percebam que isto não é uma piada“, conta em declarações à revista Time, notando que se trata de “uma colecção séria” que nada tem de erótico ou pornográfico. “Detesto pornografia“, avisa logo o homem que está, neste momento, afastado da vida do Museu, deixando a gestão do mesmo para o filho.

Sigurour Hjartarson conta ainda, na dita publicação, que a génese do Museu foi uma piada. Depois de ele adquirir um pénis de boi em 1974, os amigos começaram a enviar-lhe falos de outras espécies, pelo mero gozo. Com tantos pénis recolhidos, a sua casa começou a ficar demasiado pequena para a colecção e decidiu abrir um pequeno museu na pequena cidade de Husavik, em 1997. Mas, em 2011, fruto da dimensão crescente, o Museu mudou-se para Reiquiavique, onde é uma das grandes atracções turísticas.