Cristiano Ronaldo está obrigado a travar uma batalha judicial pela posse da marca CR7 nos EUA. Isto porque um homem de 43 anos alega que já a registou e está a lutar em tribunal pela plena posse dos direitos comerciais sobre ela.
O caso é divulgado pela agência Reuters que salienta que o processo deu entrada no Tribunal Federal de Rhode Island na segunda-feira, movido pelo norte-americano Christopher Renzi.
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As iniciais CR7 são, quase mundialmente, associadas a Cristiano Ronaldo, nomeadamente quando se faz uma pesquisa no Google. E o craque português tem uma linha de roupa interior com essa marca, a CR7 Underwear, e terá planos para expandir-se para a comercialização de camisolas e sapatos.
No capítulo da roupa interior, a marca de Cristiano Ronaldo estará em vias de entrar nos EUA, dado que terá motivado este processo movido por Christopher Renzi que pretende ver garantida a posse da marca CR7 naquele país.
O homem alega que foi contactado pelos advogados da companhia dinamarquesa JBS Textile Group, especializada na confecção de roupa interior masculina e detentora da licença mundial de comercialização da linha de Cristiano Ronaldo, que lhe terão solicitado para abdicar da marca.
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A JBS terá também solicitado à instituição norte-americana que trata do registo de patentes e de marcas para cancelar os direitos comerciais de Christopher Renzi.
Está em causa “quem a começou a usar primeiro“, salienta o advogado de Christopher Renzi, Michael Feldhuhn, citado pela Reuters. “Nós podemos provar que fomos os primeiros a usar o nome CR7 no comércio na América“, acrescenta, frisando que a JBS “não tem os direitos comerciais porque não os usaram“.
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Christopher Renzi alega que registou a marca CR7 nos EUA em 2009, com base nas iniciais do seu nome e na sua data de nascimento, 7 de Outubro, com o intuito de vender jeans e t-shirts. Este entusiasta do fitness tem também um site onde divulga um conjunto de exercícios físicos de sete minutos sob o mesmo nome comercial, conforme apurou a Reuters.
A JBS, por seu lado, argumenta nos documentos em tribunal que Christopher Renzi se aproveitou deliberadamente do sucesso do craque português para fazer dinheiro à sua custa.
Cristiano Ronaldo é um dos atletas mais bem pagos do mundo, com contratos de marketing milionários e mais de 93 milhões de fãs no Facebook. Mas esses dados não lhe garantem, à partida, a vitória em tribunal.
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