Obra de BORDALO II em leilão de angariação de fundos para ajuda aos refugiados das ilhas gregas

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Interrogo-me frequentemente se nós, enquanto seres humanos, não formos capazes de ajudar os mais vulneráveis da nossa própria espécie, qual será a esperança de conseguirmos preservar as outras espécies?
BORDALO II

BORDALO II entende que a sua visão de um mundo mais sustentável se estende não apenas à população animal mas começa pela entre-ajuda entre humanos. Decidiu por isso criar a peça “Young Black Panther” com o propósito de ser leiloada para apoiar a campanha de angariação de fundos da associação Humans Before Borders – A Solidariedade Não Faz Quarentena. O montante da venda reverterá integralmente para as cinco ONGs médicas que se encontram a trabalhar nos campos de refugiados em Lesbos e Samos. O leilão está em curso em www.cml.pt, até às 21H00 da próxima segunda-feira, 27 de Abril, conduzido pela Cabral Moncada Leilões que se associou a esta iniciativa prescindindo da sua comissão.. 

BORDALO II associa-se à Humans Before Borders nesta campanha de angariação de fundos numa altura em que esta e outras ONGs aguardam que o Governo português efective a intenção de acolher refugiados menores não acompanhados, que se encontram actualmente em campos de acolhimento sobrelotados na Grécia. Com a eclosão da pandemia de Covid-19 este apelo tornou-se premente e foi reforçado numa audição parlamentar na Comissão de Assuntos Europeus.

“Young Black Panther” pertence à série de trabalhos “Small Trash Animals”, na qual BORDALO II utiliza lixo como matéria-prima. O objetivo, transversal à obra de BORDALO II, é criar imagens de animais utilizando para os representar aquilo que os mata: o desperdício, a contaminação, a poluição, o “lixo” no geral.

Artur Bordalo, nascido em 1987 em Lisboa, é cada vez mais um artista do mundo. De Bora Bora a Miami, de Las Vegas a Pattaya, passando por Moorea, Heidelberg, São Paulo ou Santiago do Chile, Artur Bordalo viaja pelo mundo para realizar as suas peças que denunciam a devastação exercida pela nossa sociedade de consumo sobre a natureza. Cria esculturas de dimensões, por vezes, monumentais, trazendo os animais de volta à vida, usando o que os mata: o plástico. A sua assinatura, BORDALO II, é uma homenagem ao avô, o pintor Real Bordalo, que o introduziu à pintura. A partir dos 11 anos, Artur Bordalo dedica-se ao grafitti mas são os oito anos passados na Faculdade de Belas Artes de Lisboa que lhe permitem descobrir a escultura.

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