Oscar Pistorius estava em perfeito estado de saúde mental quando disparou contra a namorada Reeva Steenkamp, assassinando-a. É a conclusão do relatório psicológico apresentado nesta segunda-feira, no tribunal de Joanesburgo, África do Sul, onde o atleta paralímpico está a ser julgado.
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Deste modo, Oscar Pistorius pode ser considerado criminalmente responsável pelo seu acto, o que contraria a tese defendida pela defesa que pretendia confirmar que o campeão paralímpico estava afectado por um distúrbio de ansiedade.
O atleta alega, desde o início do julgamento, que matou a namorada por estar em pânico, pensando que estava a atirar contra um ladrão. Já a teoria da acusação defende que Oscar Pistorius matou deliberadamente Reeva Steenkamp depois de uma discussão.
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A avaliação psicológica a que Oscar Pistorius se sujeitou, durante cerca de um mês, no Hospital Psiquiátrico Weskoppies, em Pretória, foi solicitada pela acusação depois de uma testemunha de defesa ter alegado que ele sofria de uma Desordem Generalizada de Ansiedade.
“O Senhor Pistorius não sofria de qualquer doença ou defeito mental que o tornasse criminalmente não responsável pela acusação”, é o que conclui o relatório psicológico agora divulgado e lido pelo Procurador do Ministério Público Gerrie Nel em tribunal.
O julgamento, que começou a 3 de Março passado, está na recta final e a defesa deve terminar as suas alegações nos próximos dias. Depois disso, o destino de Oscar Pistorius ficará nas mãos de um juíz.
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Se for considerado culpado de homicídio, Oscar Pistorius pode enfrentar uma pena de prisão perpétua, mas se o tribunal considerar alguns atenuantes poderá ser condenado a cerca de 15 anos de prisão.
Reeva Steenkam, uma modelo licenciada em direito de 29 anos, morreu na casa de banho da residência de Oscar Pistorius, depois de este ter disparado vários tiros contra ela, no Dia de São Valentim de 2013. O casal namorava há apenas três meses.
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