Não pintar as unhas é uma das medidas de prevenção contra o coronavírus, a par da correcta lavagem frequente das mãos. Descobre porquê.
A pandemia de Covid-19 veio alterar os nossos hábitos diários, obrigando-nos ao isolamento social e a manter o distanciamento dos outros, nalguns casos até das pessoas que amamos. Em termos de higiene, também veio reforçar a importância de gestos simples, como a lavagem das mãos que, agora, aprendemos a fazer com mais cuidado e atenção.
No caso das mulheres, esta epidemia também deve alertar para a importância de evitar pintar as unhas nesta altura.
“Os vernizes de unhas são mais porosos do que a própria cutícula, pelo que quando o esmalte se quebra, mais partículas virais podem acumular-se nas rachaduras”, como explica o médico dermatologista Carlos Morales em declarações ao site espanhol MujerHoy.
Além disso, quando temos as unhas pintadas é mais difícil perceber se fica alguma sujidade entre elas e os dedos, pelo que não é recomendável pintá-las durante a pandemia. Como se já não bastasse não poder ir ao cabelereiro!
Os especialistas recomendam que se utilize apenas uma base para nutrir as unhas e pode fazê-lo recorrendo a produtos que tem em casa. Pode submergi-las em azeite ou em óleo de amêndoas doces por alguns minutos, ao longo de vários dias. Depois não se esqueça de lavar bem as mãos e de aplicar um creme hidratante de mãos.
Uma boa máscara nutritiva para as unhas é misturar sumo de limão e uma colher de açúcar. Depois só tem que mergulhar as unhas neste bálsamo durante uns 10 minutos. A seguir, aplique óleo de amêndoas doces nas unhas com recurso a um pouco de algodão.
Vai ver que no fim da quarentena, as suas unhas estarão muito mais fortes e saudáveis, depois da “desintoxicação” de vernizes.
Unhas compridas também implicam mais riscos
Quem tem unhas compridas também deve ter cuidados de higiene mais demorados e atentos. É que a parte interior das unhas é um lugar perfeito para o alojamento de bactérias e vírus.
“Os vírus e as bactérias podem prosperar num ambiente quente e húmido, como debaixo das unhas”, explica o médico Carlos Morales.
Assim, é fundamental desinfectar bem a zona de pele que está entre a unha e o dedo. Podes usar uma escova específica para o efeito, mergulhando-a em água e esfregando-a com bastante sabão para depois limpares muito bem a zona. Em alternativa, podes usar uma escova de dentes que já não uses – adequa-se perfeitamente à situação.
O alho é uma mezinha caseira, do tempo das nossas avós, que pode ser um aliado caseiro para afastar micróbios das nossas unhas. Podes cortar um dente de alho a meio e esfregar a parte interior nas unhas e nas cutículas dos dois lados, idealmente da parte da noite. Isso não invalida que devas continuar a lavar muito bem as mãos, com água e sabão.
Fundamental durante este perído de pandemia é que mantenhas as tuas unhas afastadas da boca – ou seja, é completamente proibido mordê-las! Se tens este mau hábito, esta é a altura perfeita para dares cabo dele.
Quando levas as mãos à boca, estás, basicamente, a levar até ela todas as possíveis bactérias e vírus que possam estar alojados debaixo das unhas.
Além disso, morder as unhas pode provocar lesões nas cutículas, levando ao aparecimento de pequenas feridas com sangramento, o que acarreta outros riscos de infecção.
Por isso, tenta passar o teu tempo de outra forma para garantir que mantens as tuas mãos longe da boca.
//SV
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