Uma marca de roupa brasileira apostou num conceito bem polémico para vender uma colecção de t-shirts e conseguir visibilidade mundial. Bastou inscrever frases como “C. Ronaldo é gay”, “Messi cabrón” e “Maradona maricón” nas singelas camisolas.
A ideia da marca Sergio K. foi rentável, uma vez que as camisolas esgotaram num ápice. No “stock” ainda havia as versões “Balotelli is a loser” e “Zidane is over”.
Depois de vendidas as t-shirts, fica a polémica e o estilista que as criou, Sergio Luiz Kamalakian Savon, ou simplesmente Sergio K., está a ser acusado de homofobia. Ideia que este descarta, comentando em declarações ao jornal Folha de S. Paulo que homofobia “é outra história: não contratar gays, agredi-los“. “As camisetas não incitam à violência“, afiança o criador.
Na defesa do seu conceito, Sergio K. nota também que “a colecção tem a veia irreverente da marca” e argumenta que as t-shirts foram feitas “para quem quer torcer pelo Brasil, mas não quer usar camisa da Selecção“. “É uma resposta a tudo o que o Maradona já disse ao Brasil, ao Pelé“, conclui o estilista.
Sergio K., que é descendente de arménios, tem apenas 30 anos, mas é já um dos nomes mais falados do mundo da moda no Brasil, em parte devido à sua capacidade para criar burburinho em torno dos seus produtos.
As camisolas tinham um custo unitário de 62 euros e foram produzidas apenas 120 exemplares que esgotaram em pouco mais de dois meses!
As vendas não foram afectadas pelos protestos que surgiram nas redes sociais, nomeadamente com uma petição a apelar ao boicote às “camisetas homofóbicas” e à defesa do “fim da homofobia no futebol”. É aquela velha máxima, falem bem ou mal, o importante é que falem!
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